Dia 06 - Sem água na boca
Se antes eu argumentei
aqui neste blog que uma pessoa pode continuar suas atividades
normais, mesmo jejuando, hoje argumento que ela pode inclusive ter um
dia super cheio, recheado com alguns picos de adrenalina.
Hoje foi um desses dias
malucos e o mais curioso é que foi um dos dias que eu menos tive
fome ou pensei em comida. Comecei a manhã com um chá e muito
trabalho. Por voltas do meio dia pedalei até o centro da cidade,
onde encontrei um colega do trabalho para fazer a entrega de uma
petição no Parlamento alemão. Um pouquinho de nervosismo e
ansiedade, mas no final tudo correu bem. O políticos no recebeu, a
mídia cobriu o evento. Meu colega reclamando da fome e eu tomando
água. Depois da entrega seguimos para um Starbucks e trabalhmos de
lá. Foi o suprassumo do dia: um chai latte. Hmmm que delícia!
Depois das seis da tarde
segui para o curso de alemão, fiz prova e depois segui para casa. O
nível de fome era quase zero. Não sei se tm a ver com o fato de ter
estado ocupada o dia todo com outras coisas, mas nem pensaento em
comida rolou.
Curioso, que depois desses
seis dias de jejum (quatro deles só com líquidos), tenho a sensação
de que isso está sendo bem mais fácil do que imaginei. Felizmente
eu nunca precisei fazer regime, pois meu metabolismo sempre jgou a
meu favor. Tive apenas uma experiência com dieta há cerca de dois
anos. Foi logo depois de operar o joelho, quando tive que ficar de
molho em casa por um mês. Foi nesse mesmo período que meu interesse
por aprender a cozinhar começou e que uma querida amiga italiana
vinha me visitar uma vez por semana e me ensinava como preparar
alguns pratos típicos.
A combinação não podia
ter sido pior: cozinhando, comendo e sem poder me movimentar.
Naturalmente ganhei alguns quilos extras que nunca tinha tido antes e
como ainda demoraria alguns meses até eu poder praticar exercícios
resolvi fazer a tal da dieta da proteína. Não durou três dias.
Três dias em que tudo que eu fazia era pensar nas coisas que não
podia comer. Detestei a experiência. Faria exercícios na hora que
pudesse e duarnte aqules dois meses seguintes aprenderia a conviver
com uns uilinhos a mais, mas pelo menos tendo o prazer de comer (com
moderação obviamente).
E agora, com essa
experiência, confesso, honestamente, que para mim foi mais fácil
parar de comer do que poder comer apenas determinados alimentos.
Estas curtindo mesmo essa onda de "jejum" heim?
ReplyDeleteAte quando isso vai?
Mas acho que estas te portando muito bem!
Well done my dear.
Beijos saudosos
Margo