ANTES -
Comer só com os olhos
Recomenda-se fazer uma semana “light” antes de realmente começar o jejum para ir preparando o organismo. Isso significa:
Comer só com os olhos
Recomenda-se fazer uma semana “light” antes de realmente começar o jejum para ir preparando o organismo. Isso significa:
. Liberar
o corpo dos vícios - tipo cigarro, café, álcool, ainda na semana enquanto
estás a comer normalmente, e assim não ter que encarar uma “luta” ainda maior
durante a semana de jejum.
No meu caso foi menos difícil, pois como
vício somente posso apontar o chocolate!!!
. Evitar comida pesada que dificulta a digestão
- como carne, comida frita ou gordurosa, queijo duro, etc... ajudando a limpar
o organismo (nada de bife a parmegiana Carol)
. Comer muita fruta e
legumes frescos. Normalmente
o corpo mantém um estoque de nutrientes saudáveis durante várias semanas no
organismo, sendo que para um jejum curto como o nosso (1 semana) não há o risco
de haver uma falta de substâncias vitais para o organismo. Mas se você
normalmente não se alimenta de uma forma muito saudável a situação é diferente.
Portanto é muito importante “encher o tanque” com muitos nutrientes saudáveis presentes
em alimentos frescos e naturais, como frutas e legumes.
E assim
foram os meus dias antes de iniciar o jejum. Nos últimos dois dias de iniciar o
jejum apenas ingeri frutas e legumes e muuuuuuuuuuuuuuuuuuito chá.
De fato para mim isso já foi uma espécie de
jejum:
- deixar
de comer queijo morando na Suíça, principalmente o Gruyère Corsé (de longe o meu preferido);
- cortar
o chocolate (ahhhhhhh) que ainda por cima é outra especialidade suíça com
variedades infinitas entre Lindt e Cailler;
Poderia escrever um capítulo a parte somente sobre
chocolate. Não que me considere uma chocólatra... mas para mim chocolate está associado aqueles momentos de prazer quase meditativos – é como dar-se um
presentinho!
Deve ser coisa de infância mesmo, pois chocolate na minha
família assume quase que um pedestal. É considerada a “supra-sobremesa”, aquele
gostinho que se reserva para o final ainda depois da sobremesa. Quando não
dividido em partes iguais, era devorado em segundos por nós quatro irmãos. Minha
mãe tinha que esconde-lo em lugares secretos da casa – que normalmente eram
perto da mesa de cabeceira dela e não era incomum pega-la as vezes no “flagra”
com o chocolatinho na boca. Chocolate também às vezes era recompensa quando nos
havíamos comportado bem. E de longe era o melhor presente que meus avós me
davam – eles escondiam um pedaço daquela barra enorme de cobertura Nestlé e
brincavam de esconderijo “quente-ou-frio” até eu encontra-lo.
Enfim... vou parar por aqui que tá me entrando agua na
boca.
- e ter
que aguentar o meu namorado preparar altas
delícias na cozinha deixando o apartamento inteiro impregnado com o cheiro
de temperos e especiarias deliciosas. Tenho a sorte (e talvez nessa semana
também o azar) de que o Dario ADORA cozinhar e por cima cozinha muito bem.
Definitivamente somente esses passos
preparatórios já exigiram um grande esforço mental para não cair na tentação. Haja
banana e sopa para aguentar...
Também é normal sentir alguns efeitos colaterais
nos primeiros dias. Até agora apenas senti:
- Dor
de cabeça e tonturas. No segundo dia realmente minha cabeça estava
explodindo. Estou acostumada a ter frequentes dores de cabeça, mas durante o
jejum não me atrevi a tomar nenhuma aspirina ou remédio. Aguentei tentando
hidratar o meu corpo com muito líquido.
No dia seguinte me disseram que existem
algumas técnicas que podem aliviar a dor de cabeça nessas horas – como colocar
vinagre de maça na agua de um inalador e inalar durante 5 minutos ou enrolar um
pano umedecido com vinagre de maça em volta da cabeça como se fosse um
turbante. Enfim... a dica chegou tarde demais e não cheguei a prova-la.
Apenas senti dor de cabeça no segundo dia.
Agora já não mais.
- Bafo.
Como a Carol muito bem descreveu – como ter um rato morto no estômago. Ughhh... Mas nada que não se possa
combater com constantes escovadas de dente e chás de hortelã!
Hoje já é o dia da limpeza intestinal...
mas essa experiência escatológica já é um tema a parte para um post mais tarde (ou
talvez melhor não).
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