Tuesday, October 16, 2012


Dia 04 - Colocando a mão na massa!




Foi como o leão Alex que eu achei que ia me sentir hoje, mas não foi bem assim. Acordei bem disposta e como o dia estava bonito, apesar de frio, resolvemos sair para um passeio de bike. Fomos explorar um dos parques próximos de casa já que é outono e simplesmente espetacular assistir a mudança de cores das árvores.

Como a disposição estava alta para nós dois, decidimos pedalar adiante e ir até perto do aeroporto de Tegel, onde poderíamos ver os aviões pousarem bem de pertinho. Adorei a idéia e me lembrei de quando meu pai me levava ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para ver os aviões (ele mal poderia imaginar quantos aviões eu ainda veria na minha vida – saudades).

Programinhas normais em jejum!
Pedalamos um total de uns 30 minutos até encontrarmos o exato lugar (do lado da rodovia), onde os aviões passariam sobre nossas cabeças. Haviam outras pessoas a espera das máquinas voadoras. Não nos contentando com a visão de um deles, que passou bem por cima de nós, esperamos o pessoal dar uma dispersada e entramos numa das áreas proibidas (pulamos a cerca e sumimos na mata alta). Estendi minha canga e lá ficamos deitados, curtindo o sol e esperando o próximo monstrengo passar sobre nossas cabeças. Confesso que ainda senti o mesmo entusiasmo daquela menina de 7 anos ao lado do meu pai em Congonhas.

Ok, isso não tem nada a ver com o jejum, eu confesso, mas a idéia é mostrar como tem sido possível ter uma vida normal, fazer as mesmas coisas que estaria fazendo, se não estivesse jejuando. Obviamente que estava mais lenta e o ritmo era outro, mas ainda assim, vida normal. Talvez uma ou outra coisinha sejam diferentes. Por exemplo, depois de pedalarmos de volta para casa, bateu aquela lezeira gostosa e comecei a ler uma revista. Depois de 5 minutos estava babando no sofá. Uma cochiladinha de uma hora que talvez eu não tivesse tirado se não estivesse em jejum. Aliás, em geral, a cama tem me chamado mais cedo e tenho dormido sempre, pelo menos, oito horas. Ah, e a vontde escovar os dentes a cada duas horas continua (e o bafinho também).

A noite fizemos novamente nosso caldinho de legumes e depois assitimos um seriado na TV. Outro dia bem sossegado e super sinceramente, sem fome. É engraçado, mas parece que é um mecanismo parecido com aquele que todo mundo já experimentou alguma vez. Você sente fome, fica com muita fome, mais fome ainda, até que tem uma hora que passa. No jejum parece que acontece o mesmo: no primeiro dia você sente uma fome desgraçada, chega num pico e depois passa. Louco, né? Vamos ver até quando...

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